
O Sporting conquistou ontem mais uma taça para enriquecer o seu museu, conseguindo levar para Portugal a caravela de prata do Troféu Colombino (venceu o Recreativo por 3-0), após cinco tentativas frustradas de clubes lusos no passado (três vezes o Benfica, uma o Vitória de Setúbal e outra o Belenenses). Foram mais dois jogos para Paulo Bento fazer experiências e preparar a equipa para o início da competição oficial (já só falta o jogo de apresentação, com o Inter de Milão) e mais duas vitórias sem contestação, que aumentam para seis o número de jogos sem perder… e que empolgam o grupo de trabalho leonino – e os adeptos –, situação que terá de ser bem gerida pelo técnico, para não criar expectativas elevadas, sobretudo na Liga dos Campeões, dado o “teste” com o detentor da Taça UEFA, o Sevilha, ter acabado em goleada.
Com um meio-campo apático, onde a principal nota de destaque foi, pela negativa, a fraca actuação de Farnerud – que, no entanto, virou o rumo dos acontecimentos, graças a passe soberbo de “Pipi” Romagnoli –, era difícil ao Sporting controlar os acontecimentos na fase inicial do jogo.
“Pipi” revelou-se e confirmou-se como referência ofensiva, acontecendo o mesmo, na defesa, com Miguel Veloso, e, no “miolo”, com Paredes (mesmo lento…), trio que formou uma espécie de esqueleto que não só foi aguentando o barco sem sofrer golos, como contribuiu para a vantagem no marcador. No ataque estava um irrequieto Bueno, a contrastar com Deivid, inconsequente, a desaproveitar a oportunidade de que dispôs.
Depois do tento de Farnerud, Ronny dilatou a vantagem na transformação de um livre, a justificar as comparações com Roberto Carlos.À semelhança do sucedido com o Sevilha, os leões voltaram do intervalo com nova atitude, graças à troca de três elementos apáticos (Farnerud, João Alves e Deivid) por três agressivos e combativos (Carlos Martins, Nani e Liedson). Estas alterações, só por si, estavam a ser suficientes para desequilibrar o desafio para o lado do Sporting, que já vencia por 2-0, apesar da fraca exibição até ao intervalo, mas a expulsão do central local Arzo (59’) “matou” o Recreativo e o jogo, que perdeu interesse e disputa a meio-campo. A partir daqui, o Sporting só teve de gerir o esforço, jogar de forma tranquila e circular a bola. Liedson fechou a contagem, mas, pelo meio, ficaram belas jogadas e fintas a rondar o “baile”.
Paulo Bento confirmou, com o jogo de ontem, que Miguel Veloso não só é uma alternativa válida, como é, até, um central diferente de Polga e Tonel, que permite melhor circulação, mais posse de bola e dá mais tranquilidade à equipa quando é necessário atrasar a bola; que Paredes é um líder e uma peça importante nas bolas paradas defensivas; que Romagnoli pode ser decisivo com as suas assistências… e fica a vontade de ver a evolução de Bueno, que, apesar de não ter marcado, foi um lutador.
Pois é meus amigos, respiramos confiança a cada jogo que passa, as opções são mais que muitas, este ano penso que o nosso plantel é dos mais completos de todos estes últimos anos.
Dia 21, todos ao nosso estádio, para os jogadores e restante staff técnico saberem que nós estamos com eles e nunca os deixaremos sós durante a época!!

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