A tribuna presidencial do Estádio José Alvalade estava reservada há um mês, mas ontem, a dois minutos do início da apresentação do documentário "Ultras, Desporto ou Religião" do canal Odisseia, um telefonema vindo da direcção do Sporting impedia a sua realização, ao que parece por ordens expressas do administrador Rui Meireles (o mesmo que correu com Pedro Barbosa e Rui Jorge...).Em causa, estava a presença no local de Fernando Mendes, presidente da JUVENTUDE LEONINA, um dos oradores do evento. "Estávamos apenas a dois minutos de começar a apresentação do documentário quando recebi um telefonema em que me informavam que não podia realizar o evento ali. Isto ao mesmo tempo que dois seguranças se aproximaram da porta da tribuna... Por isso tivemos de cancelar”, contou ao referido jornal Sandra Correia, responsável pela agência que organizou a apresentação à imprensa do documentário.
Já durante a tarde, o assessor da presidência do Sporting, Carlos Severino, assegurou que a administração leonina “apenas soube que a apresentação iria decorrer na tribuna presidencial cinco minutos antes do seu início. Não faz sentido ligar claques àquele espaço. As claques têm o seu lugar próprio no estádio”, adiantando ainda que “foi disponibilizada uma outra sala, que foi recusada pelo Odisseia”.
Mas então o que queria a administração do Sporting, que a apresentação do documentário fosse feita na bancada? Não conseguiram sequer arranjar uma desculpa menos ridícula? Que sentido faz este excesso de zelo quando o Sporting possui um protocolo oficial firmado com as suas claques onde estão estipulados direitos e deveres a cumprir de parte a parte? Tudo isto cheira a esturro, sem dúvida...
Uma claque como a Juve, que tem a história que tem dentro do clube não merecia ser tratada assim, muito mau para ser verdade, mas esta "história" não vai ficar por aqui.
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