Marco Fortes: 'Alguém está a faltar à verdade'
O atleta «leonino» Marco Fortes, acompanhado por Moniz Pereira, vice-presidente do Sporting Clube de Portugal, esteve no Auditório do Estádio José Alvalade para uma conferência de imprensa para «terminar, de uma vez por todas, as conversas em torno da minha participação em Pequim».
Marco Fortes iniciou as suas declarações, assegurando que "esta é a última vez que falo sobre o assunto e apresento as provas que mostram, sem qualquer dúvida, que deveria ter vindo de Pequim apenas no dia 27 e não no dia 17, como aconteceu. É verdade que pedi para permanecer na aldeia olímpica até dia 27, facto que foi aceite, mas isso aconteceu um mês e meio antes de ir para Pequim! Daí mostrar os bilhetes de avião com as datas dos voos, com o de volta a ser no dia seguinte à cerimónia de encerramento dos Jogos e não no dia 17, como aconteceu. Daí que não possa aceitar que digam que vim no dia marcado ou outras coisas que já ouvi..."
Sobre o episódio, o lançador «verde e branco» referiu que "aprende-se mil vezes mais com as coisas más do que com as coisas boas. Aprendi a ter mais cuidado com a comunicação social, entre muitas outras coisas. Estive 10 anos a preparar-me para este momento e, depois de correr mal, tentei desdramatizar a situação. Tinha muita coisa na cabeça e expressei-me mal... Não tive problemas com doping, não tratei mal ninguém, não agredi ninguém e não desprestigiei o País, daí achar que foi uma grande injustiça o que se passou comigo. Fiquei muito magoado com o facto de não me deixarem completar o meu sonho. O chefe de missão Boa de Jesus informou-me que as minhas declarações estavam a provocar um grande incómodo e que o Comité Olímpico decidiu que teria de abandonar a Aldeia Olímpica, para o bem da tranquilidade da comitiva. Como sou um atleta de alta competição, sei da importância da tranquilidade para os atletas nestas provas e acedi, mesmo achando ser uma grande injustiça. Se acho que a decisão saiu do Vicente de Moura? Não sei, só o vi uma vez durante os nove dias que estive em Pequim. "
Questionado se tem medo de alguma represália por parte do Comité Olímpico Português pelas suas declarações, Marco Fortes foi peremptório: "Não tenho medo porque esse apoio praticamente não existiu. 500 Euros durante seis meses e dois contactos por ano não são grande apoio...Ficaria muito preocupado era se o professor Moniz Pereira e o Sporting se tivessem sentido incomodados com esta situação. Felizmente conhecem-me e percebem o que se passou. A minha prioridade agora é as provas que tenho ao serviço do Sporting e, depois pela selecção. Quero dar alegrias aos portugueses, mas antes ao professor Moniz Pereira. Primeiro para ele e só depois para os outros".
Moniz Pereira esteve ao lado de Marco Fortes na conferência de imprensa, declarando que não foi a Pequim "depois de ter estado nos últimos 12 Jogos Olímpicos. Fui convidado pelo Comité Olímpico mas, felizmente, não fui por compromissos familiares. Esta deve ser a primeira vez, na história das participações portuguesas em Jogos, que um atleta é mandado para casa por «se portar mal». Como não estive em Pequim – e é completamente diferente estar nos locais ou ver de fora – não vou comentar o que se passou com o Marco Fortes, mas sei que houve um atleta, que não vou dizer o nome, e que não o Marco, que devia ter sido enviada para casa. O que posso dizer sobre o Marco Fortes é que se todos os atletas do Sporting tivessem a dedicação ao Clube, ao treino e o profissionalismo do Marco, eu seria um homem muito mais feliz".
Nota - Se tivesse acontecido isto com um atleta da Merda, a comunicação social não dizia nada.....
O atleta «leonino» Marco Fortes, acompanhado por Moniz Pereira, vice-presidente do Sporting Clube de Portugal, esteve no Auditório do Estádio José Alvalade para uma conferência de imprensa para «terminar, de uma vez por todas, as conversas em torno da minha participação em Pequim».
Marco Fortes iniciou as suas declarações, assegurando que "esta é a última vez que falo sobre o assunto e apresento as provas que mostram, sem qualquer dúvida, que deveria ter vindo de Pequim apenas no dia 27 e não no dia 17, como aconteceu. É verdade que pedi para permanecer na aldeia olímpica até dia 27, facto que foi aceite, mas isso aconteceu um mês e meio antes de ir para Pequim! Daí mostrar os bilhetes de avião com as datas dos voos, com o de volta a ser no dia seguinte à cerimónia de encerramento dos Jogos e não no dia 17, como aconteceu. Daí que não possa aceitar que digam que vim no dia marcado ou outras coisas que já ouvi..."
Sobre o episódio, o lançador «verde e branco» referiu que "aprende-se mil vezes mais com as coisas más do que com as coisas boas. Aprendi a ter mais cuidado com a comunicação social, entre muitas outras coisas. Estive 10 anos a preparar-me para este momento e, depois de correr mal, tentei desdramatizar a situação. Tinha muita coisa na cabeça e expressei-me mal... Não tive problemas com doping, não tratei mal ninguém, não agredi ninguém e não desprestigiei o País, daí achar que foi uma grande injustiça o que se passou comigo. Fiquei muito magoado com o facto de não me deixarem completar o meu sonho. O chefe de missão Boa de Jesus informou-me que as minhas declarações estavam a provocar um grande incómodo e que o Comité Olímpico decidiu que teria de abandonar a Aldeia Olímpica, para o bem da tranquilidade da comitiva. Como sou um atleta de alta competição, sei da importância da tranquilidade para os atletas nestas provas e acedi, mesmo achando ser uma grande injustiça. Se acho que a decisão saiu do Vicente de Moura? Não sei, só o vi uma vez durante os nove dias que estive em Pequim. "
Questionado se tem medo de alguma represália por parte do Comité Olímpico Português pelas suas declarações, Marco Fortes foi peremptório: "Não tenho medo porque esse apoio praticamente não existiu. 500 Euros durante seis meses e dois contactos por ano não são grande apoio...Ficaria muito preocupado era se o professor Moniz Pereira e o Sporting se tivessem sentido incomodados com esta situação. Felizmente conhecem-me e percebem o que se passou. A minha prioridade agora é as provas que tenho ao serviço do Sporting e, depois pela selecção. Quero dar alegrias aos portugueses, mas antes ao professor Moniz Pereira. Primeiro para ele e só depois para os outros".
Moniz Pereira esteve ao lado de Marco Fortes na conferência de imprensa, declarando que não foi a Pequim "depois de ter estado nos últimos 12 Jogos Olímpicos. Fui convidado pelo Comité Olímpico mas, felizmente, não fui por compromissos familiares. Esta deve ser a primeira vez, na história das participações portuguesas em Jogos, que um atleta é mandado para casa por «se portar mal». Como não estive em Pequim – e é completamente diferente estar nos locais ou ver de fora – não vou comentar o que se passou com o Marco Fortes, mas sei que houve um atleta, que não vou dizer o nome, e que não o Marco, que devia ter sido enviada para casa. O que posso dizer sobre o Marco Fortes é que se todos os atletas do Sporting tivessem a dedicação ao Clube, ao treino e o profissionalismo do Marco, eu seria um homem muito mais feliz".
Nota - Se tivesse acontecido isto com um atleta da Merda, a comunicação social não dizia nada.....
2 comentários:
os filhos da puta dos jornalistas queimaram-no.só mostraram o final da frase tão «polémica» dele.Ele disse apenas que da forma tão ma como correu o melhor era ter mesmo ficado na cama.não vejo problema nisso...enfim
FORÇA SPORTING!
tásse bem na caminha
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