Caros amigos do fórum do Sporting,
Em primeiro lugar um abraço. A todos, sem excepção. Aos que se tornaram meus amigos e aos que ainda hoje, algumas vezes com razão, não me apreciam sobremaneira. Aos que ainda cá estão e aos que, ao longo do tempo, deixaram de participar. A todos devo o impulso que me levou a tentar fazer alguma coisa pelo nosso clube, sem excepção.
Foi neste espaço que se iniciou verdadeiramente a minha miltância leonina. Reconheço que tive momentos bons e momentos maus. Como todos. Reconheço, e até porque tenho acompanhado, o direito que algumas pessoas têm de não me ver com simpatia, pois quando as coisas acontecem apenas atrás de um ecrãn são diferentes das que se vivem cara a cara. E vejo hoje esses casos com calma por duas razões: primeiro porque sei que a idade trás calma e ponderação (mas não conformismo) que a juventude por vezes me retirava, reconhecendo hoje erros cometidos, e segundo porque a verdade é que hoje tenho ao meu lado na lista, e ao meu lado na vida, como amigos, alguns leões com quem tive grandes querelas, apaixonadas, no passado. Gostaria que aqueles que comigo se debateram conseguissem ver as coisas assim, e me perdoassem os erros, assim como eu já esqueci há muito as falhas que poderão ter sido cometidas comigo.
Mas adiante porque o Sporting é o que a todos nós nos interessa.
Hoje finda um processo. Um processo do qual afirmo já ter o maior orgulho. É uma história de vida, que poderei contar a filhos e netos (não só meus, e de preferência também a filhos de lampiões e tripeiros) e assim cumprir o dever que o meu avô cumpriu comigo - passar a história, valores e sentimentos do que é Ser Sporting.
Cumprindo o que a minha consciência me exigia, e após uma fase de um ano de divórcio com o clube, iniciei um processo de fases (em boa verdade confesso que não planeado) em que numa primeira fase, e com os companheiros Frederico, João, Luís e Francisco, e mais tarde com muitos mais, tentei perceber, esclarecer e agora, nesta última fase, mudar o meu clube, de acordo com a minha consciência e os valores que me ensinaram ser representativos do Sporting.
Acredito na vitória, pois a esperança é verde e já vi acontecimentos inesperados ou improváveis noutro clube, mas obviamente tenho de estar preparado para todos os cenários, por mais que considere sério, empenhado e cativante o trabalho que efectuámos. Os sócios decidem. E os sócios terão, na noite de dia 5, o futuro que assim desejarem. E temos de o respeitar, caso esse futuro não passe por nós, assim como temos de o assumir com responsabilidade e esperar que nos respeitem, caso os próximos 4 anos sejam um mandato Ser Sporting.
Neste trajecto prejudiquei a vida pessoal, profissional e inclusive a saúde por um ideal. Mas assim a consciência me obrigou. Seja qual for o desfecho sinto um enorme orgulho e satisfação por ter contribuido, de alguma forma, na medida das minhas possibilidades, na proposta de uma verdadeira alternativa aos sportinguistas, algo pelo que durante a minha juventude, tanto clamei, sentado no conforto do sofá, agarrado à internet ou sentado no café com os amigos. Sinto orgulho também pelo entusiasmo que sinto em muitos sportinguistas e pelo reconhecimento do trabalho feito, preparatório apenas do trabalho que gostariamos de fazer para tornar o nosso clube aquilo que, até há muitas décadas atrás, se previa que fosse.
Ás 22h de dia 5 estarei portanto certamente tranquilo e orgulhoso. Depois... se verá. Mas peço a todos uma coisa: seja qual for o desfecho regressem ao Sporting. Regularizem as vossas quotas. Aproximem-se do clube. O Sporting não tem solução sem os sportinguistas, mesmo que quem lá tenha estado todos este ano não o tenha percebido e cultivado. O nosso clube não pode morrer, definhar, e isso acontecerá, se lhe virarmos as costas. O desfecho destas eleições irá sempre desagradar a alguns, mas esses devem unir-se. E quem assumir o Sporting tem a obrigação de, a partir do dia 6, estimar, com humildade, todos os sócios.
Um grande abraço a todos,
Saudações Leoninas,
Pedro da Cunha Ferreira
Em primeiro lugar um abraço. A todos, sem excepção. Aos que se tornaram meus amigos e aos que ainda hoje, algumas vezes com razão, não me apreciam sobremaneira. Aos que ainda cá estão e aos que, ao longo do tempo, deixaram de participar. A todos devo o impulso que me levou a tentar fazer alguma coisa pelo nosso clube, sem excepção.
Foi neste espaço que se iniciou verdadeiramente a minha miltância leonina. Reconheço que tive momentos bons e momentos maus. Como todos. Reconheço, e até porque tenho acompanhado, o direito que algumas pessoas têm de não me ver com simpatia, pois quando as coisas acontecem apenas atrás de um ecrãn são diferentes das que se vivem cara a cara. E vejo hoje esses casos com calma por duas razões: primeiro porque sei que a idade trás calma e ponderação (mas não conformismo) que a juventude por vezes me retirava, reconhecendo hoje erros cometidos, e segundo porque a verdade é que hoje tenho ao meu lado na lista, e ao meu lado na vida, como amigos, alguns leões com quem tive grandes querelas, apaixonadas, no passado. Gostaria que aqueles que comigo se debateram conseguissem ver as coisas assim, e me perdoassem os erros, assim como eu já esqueci há muito as falhas que poderão ter sido cometidas comigo.
Mas adiante porque o Sporting é o que a todos nós nos interessa.
Hoje finda um processo. Um processo do qual afirmo já ter o maior orgulho. É uma história de vida, que poderei contar a filhos e netos (não só meus, e de preferência também a filhos de lampiões e tripeiros) e assim cumprir o dever que o meu avô cumpriu comigo - passar a história, valores e sentimentos do que é Ser Sporting.
Cumprindo o que a minha consciência me exigia, e após uma fase de um ano de divórcio com o clube, iniciei um processo de fases (em boa verdade confesso que não planeado) em que numa primeira fase, e com os companheiros Frederico, João, Luís e Francisco, e mais tarde com muitos mais, tentei perceber, esclarecer e agora, nesta última fase, mudar o meu clube, de acordo com a minha consciência e os valores que me ensinaram ser representativos do Sporting.
Acredito na vitória, pois a esperança é verde e já vi acontecimentos inesperados ou improváveis noutro clube, mas obviamente tenho de estar preparado para todos os cenários, por mais que considere sério, empenhado e cativante o trabalho que efectuámos. Os sócios decidem. E os sócios terão, na noite de dia 5, o futuro que assim desejarem. E temos de o respeitar, caso esse futuro não passe por nós, assim como temos de o assumir com responsabilidade e esperar que nos respeitem, caso os próximos 4 anos sejam um mandato Ser Sporting.
Neste trajecto prejudiquei a vida pessoal, profissional e inclusive a saúde por um ideal. Mas assim a consciência me obrigou. Seja qual for o desfecho sinto um enorme orgulho e satisfação por ter contribuido, de alguma forma, na medida das minhas possibilidades, na proposta de uma verdadeira alternativa aos sportinguistas, algo pelo que durante a minha juventude, tanto clamei, sentado no conforto do sofá, agarrado à internet ou sentado no café com os amigos. Sinto orgulho também pelo entusiasmo que sinto em muitos sportinguistas e pelo reconhecimento do trabalho feito, preparatório apenas do trabalho que gostariamos de fazer para tornar o nosso clube aquilo que, até há muitas décadas atrás, se previa que fosse.
Ás 22h de dia 5 estarei portanto certamente tranquilo e orgulhoso. Depois... se verá. Mas peço a todos uma coisa: seja qual for o desfecho regressem ao Sporting. Regularizem as vossas quotas. Aproximem-se do clube. O Sporting não tem solução sem os sportinguistas, mesmo que quem lá tenha estado todos este ano não o tenha percebido e cultivado. O nosso clube não pode morrer, definhar, e isso acontecerá, se lhe virarmos as costas. O desfecho destas eleições irá sempre desagradar a alguns, mas esses devem unir-se. E quem assumir o Sporting tem a obrigação de, a partir do dia 6, estimar, com humildade, todos os sócios.
Um grande abraço a todos,
Saudações Leoninas,
Pedro da Cunha Ferreira
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