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quarta-feira, junho 03, 2009

O Leão que continua a rugir para dentro e a miar para fora

As inqualificáveis provocações de Eduardo Barroso na TVI24 já o prenunciavam: embora a informação relativa ao sócio seja confidencial, e seja dever do clube protegê-la, ficou claro naquele momento que a continuidade se preparava para atacar Paulo Cristóvão da pior forma que se pode atacar quando se pretende promover o regresso dos sócios ao clube: estigmatizando eventuais períodos de não pagamento de quotas.

O caso não é novo. De facto, também no passado, João Ferreira Mineiro e Pedro da Cunha Ferreira, elementos da lista Ser Sporting, bem como os consócios Frederico Abreu e Francisco Leitão haviam sido alvo do mesmo tipo de ataque, vendo dedicada uma página inteira no Record a uma estigmatização que ia ao ponto de dar como notícia relevante o facto de um sócio de 30 anos ter estado 1 ano sem pagar quotas. Tudo isto sucedeu aliás numa fase em que os sócios em causa solicitavam ainda, no maior recato, documentação e esclarecimentos por escrito, ao conselho directivo que agora cessa funções, em plena observância dos direitos previstos nos estatutos. O tema teve sequência: pedido de inquérito, resultado conclusivo, abertura de queixa na comissão nacional de protecção de dados, Sporting obrigado a abrir novo inquérito, conclusão previsível: a notícia apenas podia ter duas fontes possíveis - o clube ou o associado visado. Neste contexto o inquérito torna-se convenientemente inconclusivo, abrindo a porta a que pessoas sem escrúpulos movam perseguições a associados do clube, com base em dados que devem ser confidenciais e respeitados pelo mesmo.

Este procedimento voltou. Paulo Pereira Cristóvão, à falta de programa equiparável e capacidade mobilizadora credível é atacado por ter estado 3 anos, entre 2004 e 2007, sem para quotas, em 35 anos de associado. As razões para tal foram já explicadas pelo candidato, e não merece neste momento destaque pois isso seria dar ainda mais relevância a um processo profundamente infeliz de perseguição que pelos vistos é modus operandi estabelecido, pela repetição.

O que interessa referir é que esta atitude representa um sinal. Um sinal de que apesar das promessas e mudanças cosméticas propostas o Sporting continua a rugir para os seus, e a miar para fora. A continuidade, ainda em funções, permite assim a perseguição a um sócio por este motivo, com base em dados confidenciais enquanto para fora nos propõe Jorge Nuno Pinto da Costa para presidnte da Liga.

Interessa também referir que não é estigmatizando, por esta via, a enorme maioria de sócios com quotas em atraso que se obtém o seu regresso.
No final, este episódio permite-nos perceber que o respeito, consideração e afecto pelo associado, recém-adquirido, é, como sempre, cosmético e passageiro, proposto ao sabor das conveniências eleitorais do momento.

1 comentário:

Anónimo disse...

como chefe de nucleo da jl barreiro, deixo aqui um apelo não tenhão medo de mudar porque para pior não é VOTO CRISTOVÃO PORQUE QUERO O SPORTING DA PAIXÃO DE VOLTA